sábado, agosto 02, 2008

A loucura de Churchill: o Iraque do século XXI.

Os USA, em fim de "festa" bushiana tentam "debalde" consolidar um "governo" autotocne no Iraque, que devastaram e fizeram regredir a tempos imemoriais.

Um historiador inglês, Christopher Catherwood, num trabalho notável de clarividência e rigor histórico retrata a responsabilidade história de Churchill, hà época ministro das colónias e responsável pelo império britânico, na construção do Iraque moderno. Churchil, nos anos 20 do século passado, vai desenhar o Iraque e, nesse redesenho, lá vai encerrar o que se veio transformar numa tragédia inenarrável.

Churchill inventa uma monarquia, a Hachemita, obrigando os curdos sunitas, os árabes sunitas e os xiitas a viver sob o domínio dum único senhor, dum único governante.

Em 1958, perante a degradação da monarquia Hachemita, jovens oficiais, próceres do partido Baath provocam um golpe de estado e transformam a monarquia num regime dos mais sanguinários que se observaram nesta região. O regime liderado, até à invasão dos USA às ordens de Bush e do seu circulo restrito texano, por Saddam Hussein.

Este ditador, como sabemos, foi "julgado" por um tribunal iraquiano, condenado e executado pela forca. A sua execução foi gravada e quase transmitida em directo para todo o mundo.

Espera-se de Barack Obama, se ganhar as eleições em Novembro, que cumpra o que tem vindo a afirmar: a saída do Iraque.

O livro,A Loucura de Churchill, em Portugal foi editado pela Relógio D'Água, na colecção Argumentos.

A não perder.

JA

1 comentário:

António Eduardo Lico disse...

Dizia um "velho filósofo" - "É verdade e sem mentira, qe o que está em baixo é como o que está em cima". Serve esta introdução para dizer que é verdade o que é dito acerca da acção de Churchil no Iraque enquanto jovem tirocinante do Império se sua majestade. Todavia falta a forma como o jovem tirocinante Churchil engendrou para colocar no poder a tal dinastia hachemita - o nosso jovem tirocinante não achou melhor ideia do que gasear as populações. Isso mesmo fez a guerra química e em larga escala. A mortande foi medonha, mas disso não rezam os eruditos livros de História, pois convém não melindrar o nome de um daqueles que aquele senhor muito culto que tem uma quinta lá para o Douro, gosta de citar como um exemplo de democrata.
É verdade o que stá em cima, não é verdade o que está em baixo, diria eu á guisa de comentário final.
Desgosta-me profundamente ese tal Churchil. Foi um mero criminoso de guerra, mas estava em cima...
António Eduardo Lico,